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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Obra de Guimarães Rosa é analisada em livro de professora da Faculdade Araguaia

Autora investiga processo criativo da obra ‘Tutaméia: Terceiras estórias’ através de textos originais.

 
O último trabalho publicado em vida de Guimarães Rosa (1908-1967) é objeto de estudo da professora da Faculdade Araguaia Sandra Paro, no livro ‘Crítica textual em Tutaméia: terceiras estórias no prosseguir, a travessia rítmica’. Nele, a autora investiga o percurso de criação da obra ‘Tutaméia: Terceiras estórias’, através da análise de manuscritos e datiloscritos deixados pelo escritor mineiro.
  
Segundo Sandra Paro, foram necessários aproximadamente dois anos e meio para a realização de seu trabalho. Para a professora, além da própria análise textual, o deslocamento e os processos burocráticos foram os maiores obstáculos para a produção de sua obra.

“Eu tive de ir até a cidade de Cordisburgo, em Minas Gerais, onde estão os manuscritos de Guimarães Rosa. Tive de pedir uma autorização ao Iphan daquele estado para conseguir estes documentos e para analisá-los e publicá-los. Depois é a análise propriamente dita que também é um pouco complexa”, relatou.

A análise do livro do escritor mineiro é a segunda produção literária publicada pela autora. Mestra em crítica literária, Sandra acredita que seu trabalho terá boa aceitação no meio acadêmico e literário.

Sandra Paro.
“É um livro recomendado para os amantes de literatura, filólogos, estudantes de Letras e de Comunicação. Enfim, os estudiosos de um modo geral com certeza irão gostar”, afirmou.
Lançado no início de abril, no Instituto de Letras da Universidade Federal Fluminense, em Niterói (RJ), ‘Crítica textual em Tutaméia: Terceiras estórias no prosseguir, a travessia rítmica’ pode ser adquirido através do site www.editoraprismas.com.

Sobre João Guimarães Rosa:

http://www.releituras.com/guimarosa_bio.asp

Sobre o livro ‘Crítica textual em Tutaméia: terceiras estórias no prosseguir, a travessia rítmica’:

http://editoraprismas.com/loja/product_info.php?products_id=82&osCsid=d04eb26a0d4d2b0323024db1567ac3dc

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Um pedaço da Itália em Goiás

Nova Veneza, reduto dos primeiros colonos italianos no Estado é referência de cultura e boa comida. Um dos principais festivais gastronômicos do País acontece no final deste mês.

Por Carlos Eduardo Faria, Clarissa Barbosa e Mara Rubia Silva

Uma pequena cidade no interior de Goiás, com 8,5 mil habitantes e a 29 km de Goiânia é conhecida como a “Colônia dos Italianos”. Este ano, comemoram-se os 100 anos da imigração italiana para o município de Nova Veneza.

Berço das primeiras famílias italianas a se instalar no estado, Nova Veneza busca manter suas raízes num importante trabalho de vivência da língua italiana, da cultura e da gastronomia tão marcantes dos seus colonizadores.

Para isso, implantou o idioma italiano nas escolas municipais e realiza de 31 de maio a 3 de junho o Festival Italiano - Gastronomia e Cultura, já em sua 8ªedição. A festa atrai pessoas de todo o país.

A cidade de Nova Veneza foi a precursora dos festivais de gastronomia e cultura no estado de Goiás desde 2003, quando foi realizada a primeira edição do festival. Durante a festa o coral ‘Anjos de Veneza’ e o grupo de dança ‘Di Veneza’, compostos por alunos da rede municipal de ensino, se apresentam, além do grupo “Ítalo Brasileiro de Danças de Nova Veneza’ e outras atrações artísticas como cantores e grupos musicais que representam as atrações italianas, principal motivo do evento.

O prefeito, Luiz Antonio Milhomens Stival, fala sobre o surgimento da cidade, a ocupação pelos italianos e sobre esta edição do Festival.


O prefeito Luiz Antonio Stival 
recebe turistas de todo o Brasil.
Repórter: Como se deu a colonização dos italianos em Nova Veneza?

Prefeito:
A nossa cidade é diferente. Ela foi fundada por italianos, que vieram juntamente com suas famílias cultivar o café no século passado, lá em 1912. Chegaram da Itália, da região de "Venda". Os colonizadores chegaram pelo porto de Santos. Algumas famílias se ramificaram, indo para Santa Catarina, Curitiba, Rio Grande do Sul e algumas para Minas Gerais. As famílias Peixoto e Stival se instalaram aqui em Goiás, onde existia muita terra boa para cultivo. Quando chegaram em Nova Veneza já haviam algumas famílias, como a família Souza. Alguns italianos foram para Anápolis, que era referência comercial na época, e viram que a terra era muito fértil, montanhosa e com o clima igual ao da Itália, o que os agradaram muito. Alguns italianos ficaram aqui em Goiás e outros e foram buscar toda sua família na Itália para morar aqui. Aqui a colonização italiana começou com o cultivo do café, daí veio a parte religiosa trazida por eles, dando início assim à formação de uma cidade. Seu primeiro nome foi "Distrito de Anápolis" e nesse período houve um fato interessante. Na Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil invadiu o "Monte Castello", com alguns brasileiros lutando na Itália, os italianos que estavam aqui ficaram com medo de sofrer retaliação pelos brasileiros, pois aqui era uma colônia italiana. Tiveram então que mudar o nome da cidade para "Colônia de Goianaz" em função da guerra. Apos o final dela, voltou-se o nome para Nova Veneza. A cidade foi então emancipada em 14/11/1958 e passou a ser município. E desde então vários prefeitos passaram por aqui e ajudaram a construir a história da cidade.

Repórter: E quais são as principais atividades culturais, tanto na música como na arte, oferecida pela cidade?

Prefeito:
Nova Veneza é o berço da civilização cultural italiana em Goiás, sendo a única no Estado. O restante do país pensava que aqui só existia pasto, que não tinha cultura, que vivíamos somente da agricultura e da pecuária. Nós quebramos essas barreiras e investimos muito na área cultural, buscando uma identidade para a cidade, enquanto muitos municípios perderam os valores da sua identidade. É uma preocupação do município manter a nossa identidade, principalmente por estar perto da capital, correndo o risco de perdê-la com o progresso. Ao contrário de outras cidades do entorno de Goiânia, nós preservamos a identidade italiana e religiosa, onde temos a terceira maior festa religiosa do estado, que é a festa da Nossa Senhora do Carmo. Temos também grandes artistas na música, na arte e o idioma italiano nas escolas municipais.

Repórter: Como é desenvolvida a cultura italiana nas escolas?

Prefeito:
A partir do pressuposto da preservação da identidade italiana no nosso município, implantamos o idioma italiano nas escolas da rede municipal para que as crianças não percam seus valores, pois como os imigrantes vão morrendo, o idioma se mantém vivo. A preservação do idioma é um resgate da cultura. Temos também a dança, o coral e o centro de gastronomia e o festival vem agregando todos estes valores. O festival italiano é o carro chefe do município e é o que projeta Nova Veneza no sentido turístico e também da cultura.

Repórter: Como é aceitação por partes das crianças em relação ao idioma?


Prefeito:
No primeiro momento tivemos uma dificuldade por ser um idioma novo e, com isso, enfrentamos várias barreiras. Mas avançamos muito e queremos, no futuro, que essas crianças façam um intercâmbio cultural com a Itália, mandando alunos para estudarem lá, voltarem para cá e recebermos alunos italianos aqui para troca de experiências culturais. Então a cada dia temos quebrado barreiras para a consolidação da cultura italiana, com a língua italiana. Fácil não é, mas somos muito determinados. Quando queremos, fazemos as coisas acontecerem.

Repórter: Sobre o Festival Italiano, fale mais sobre ele...

Prefeito: O festival oficialmente é o carro chefe do município. Ele projetou Nova Veneza não só pra Goiás, como pro Brasil e para o mundo, sendo reconhecida internacionalmente. Além dele ser um evento turístico, tem um cunho cultural e é o único italiano que acontece em Goiás. E o que eu vejo é um encontro da família, um intercâmbio cultural com outros estados, como Santa Catarina, que tem uma cidade co-irmã conosco, de mesmo nome, com trocas de experiências culturais. O festival se consolida a cada ano com superação de público a cada edição, onde a cidade ganha muito com isso, a economia e cultura também. Este ano acontecerá de 31 de maio a 3 de junho e deixo o convite aberto a todos para virem participar. Mesmo com toda a escassez de recursos, aqui impera a lei da criatividade, da honestidade e do desprendimento. Hoje o prefeito tem que estar preparado para os desafios de realizar uma boa gestão com poucos recursos públicos e, no meu caso, encerro neste final do ano meu segundo e último mandato, com o dever cumprido, visto que Nova Veneza tem se desenvolvido muito.



Veja também:

Italiano na prática


Os alunos da Escola Municipal Tereza Zanine Peixoto, João Carlos e Ana Clara, acham importante e gostam muito do ensino da língua italiana no ensino fundamental. Eles até aprenderam a falar algumas palavras em italiano, como "bonjorno" que significa "bom dia" em português, e "buona notte" para "boa noite". A aluna do terceiro ano, Ana Clara, já canta em italiano. Confira um trecho da música de Laura Pausine, que ela interpreta, neste vídeo:


http://www.youtube.com/watch?v=wzi_7u-BMr0&feature=related

Confirmados os principais shows musicais da Exposição Agropecuária


Grandes nomes como Michel Teló e Paula Fernandes são os destaques deste ano. 


 Michel Teló é uma das atrações mais esperadas da Pecuária 2012.

A 67ª edição da maior feira de agronegócios e lazer do estado de Goiás divulgou o seu calendário de shows. A Sociedade Goiana de Pecuária e Agricultura (SGPA) informou as atrações musicais que vão desde a artistas iniciantes do sertanejo universitário a nomes consagrados no cenário nacional, a exposição deste ano mantém o foco na música sertaneja e agradará também o público infantil.

O autor do hit internacional, “Ai se eu te pego” fala da responsabilidade de tocar na terra do sertanejo: “Ter minha música tocada em Goiás é uma honra! Sou de Mato Grosso, vizinho daqui e é sempre muito bom cantar pros goianos. Aqui o povo gosta mesmo de sertanejo”, comenta Michel Teló.

Outra grande atração é a cantora recordista de vendas de CD´s e DVD´s de 2011, Paula Fernandes. Ela encerra a Pecuária deste ano.

Confira a agenda de Shows:

19/05 – João Bosco e Vinícius + Kleo Dibah e Rafael
23/05 – Cristiano Araújo
24/05 – Patati e Patata
25/05 – Eduardo Costa
26/05 – Michel Teló
31/05 – Thiaguinho + Sambô
01/06 – João Neto e Frederico
02/06 – Paula Fernandes

Data: De 11 de maio a 3 de junho de 2012

Local: Parque Agropecuário Dr. Pedro Ludovico – Goiânia – GO.

Bate papo, musicalidade e garra

Fredox Carvalho, músico e fotógrafo.
Por Denise Gonçalves Soares e Igor Soares


Hoje vamos conhecer mais sobre um profissional que se movimenta em duas carreiras artísticas. Fredox Carvalho, 30, é graduado em Fotografia e Imagem pela Faculdade Cambury. Atualmente, trabalha em um projeto intitulado ‘Fredox Photographic e Rabiscaria’. Atua, principalmente, na área do fotojornalismo, mas também divide o seu tempo com a carreira musical, sua outra grande paixão. Antes de fazer parte da banda Kamura, que mistura o rock dos anos 70 com muito metal old school, hard core e uma pitada de grindcore, Fredox tocava na banda Space Monkeys. Confira os principais trechos do nosso bate-papo!

Como você concilia a carreira musical e a carreira de fotógrafo?

Fredox: Olha não é uma tarefa muito fácil, pois os dois me tomam tempo, mas a agenda sempre manda, dai o que for surgindo primeiro a gente marca, é assim, conciliação!


Quando e como você entrou para o “mundo da música”?

Fredox: Meu grande sonho era tocar bateria, mas como não tinha condições e meu irmão tinha um violão guardado, eu comecei a estudar sozinho, depois estudei na EMB, em Brasília e as coisas foram acontecendo pra mim, sempre tocando com os amigos, o palco sempre foi a minha grande escola. E eu espero nunca me formar nessa escola!

Quais são/foram as suas principais influências?

Fredox: Os clássicos do rock foram minha grande influência, bandas como: Queen, Led Zeppelin, Black Sabbath e o blues mais antigo como Mudd Waters e Howlin Wolf.

Qual é o significado do nome Kamura?

Fredox: Kamura significa homens de honra.

Quais são os seus projetos futuros?

Fredox: O Kamura entra pra gravar o disco agora no final de maio.Já com as fotos farei uma exposição no Tattoo Rock Fest com as pinturas corporais. E preparo para o meu livro sobre o mesmo tema que deve sair no final do ano.

Após três anos, Madonna retorna aos palcos brasileiros

Nova turnê chega ao Brasil no final do ano. Fãs aguardam ansiosos.



Os fãs brasileiros da diva do pop já podem comemorar. Foram confirmados três shows da cantora Madonna, no Brasil. As apresentações acontecerão nas cidades de São Paulo, no Rio de Janeiro e em Porto Alegre, nos dias 1, 4 e 9 de dezembro, respectivamente.


Em São Paulo o show será no Estádio do Morumbi. No Rio, a apresentação será no Parque dos Atletas. Já em Porto Alegre, o público assistirá ao show no Estádio Olímpico. Os ingressos de todas as apresentações já estão disponíveis para venda no site Tickets for fun, em pontos de vendas autorizados (confira a lista) e nas bilheterias oficiais.


Os shows fazem parte da nova turnê, intitulada MDNA, também título do 12º cd da Madonna. A cantora começará a nova turnê no dia 29 de maio em Tel Aviv, Israel, passará ainda por mais 26 cidades europeias, depois irá para a América do Norte. Em seguida passa pelo México, América do Sul e encerra a turnê na Austrália, onde não faz shows há mais de 20 anos.


Expectativa


Ianka Rodrigues aguarda
ansiosa pela turnê no Brasil.
A estudante, Ianka Rodrigues Pimentel de Sousa, 15, fã da rainha do pop, há seis anos, comemora a possibilidade de assistir a um dos shows brasileiros, “Os shows da rainha são sempre únicos, eu nem imagino qual vai ser minha reação ao ver aquela loira no palco, será uma mistura de sonho realizado, com euforia e loucura”.


Assim como Ianka Rodrigues, Bruno Lovatti da Silva, 21, que assistirá ao show, no Rio de Janeiro, está eufórico, “Minhas expectativas são as melhores possíveis, Madonna reina sempre”. Mas acredita que os preços estão um pouco salgados, “Os valores são altos demais, dessa vez extrapolaram. Fiz mais esforço pra ir pelo fato de Madonna representar muito para mim e claro para o mundo da música, afinal ela é a rainha!”.


Os produtores da turnê no Brasil alegam que o preço está alto devido à fragilidade das políticas para o acesso a ingressos de meia entrada e pela falta de fiscalização. E lamenta pelos espectadores que agem corretamente na compra do ingresso.

terça-feira, 8 de maio de 2012

Um sorriso à vida

Sozinho, artista de rua busca apoio de colaboradores para tornar o sonho de levar o circo à crianças e jovens carentes uma realidade



"Bulacha", artista de rua.


Conhecido nas ruas como “bulacha”, apelido dado desde a infância, Johny Robson, 26, malabarista, tem como um dos seus objetivos de vida a concretização de um sonho: contagiar as pessoas com o malabarismo. Ex-office boy, largou o emprego para se dedicar à felicidade dos outros. Malabarista por vocação, tem no chamado “Novo Circo”, sua inspiração. “Percebi que como office boy não teria oportunidades de crescimento dentro da empresa. Saí da empresa e começei a vender balas na rua”, conta.

O novo circo é um movimento recente que adiciona às técnicas de circo tradicionais a influência de outras linguagens artísticas como a dança e o teatro, levando em conta que a música sempre fez parte da tradição circense. No Brasil existem atualmente vários grupos pesquisando e utilizando esta nova linguagem.

O projeto “Encontro Goiano de Malabares e Circo” tem o apoio direto e indireto de 50 pessoas. São pessoas das mais diversas áreas. “Temos no nosso meio, cantores, contadores de história, pessoas da cultura popular, entre outros”, acrescenta. O encontro entre os artistas era semanal.

Lançado em 2007, o projeto tem como objetivo mostrar para o Brasil que no estado de Goiás há outras coisas boas, além da música sertaneja. “Como goiano, quero mostrar para o Brasil que aqui no estado há outros tipos de cultura”, diz.

A primeira apresentação do grupo contou com a presença de 2 mil espectadores. Nos dois dias do evento, crianças, jovens e adultos prestigiaram o projeto, que não teve fins lucrativos. Hoje os eventos realizados pelo grupo são de sete dias, com uma participação maior de artistas do teatro, da música e do circo.

Trabalho de rua

A mudança de cor do farol é a deixa para o artista entrar em cena: o sinal passa de verde a vermelho e ele ganha o meio da rua equilibrando-se em um monociclo; ou então fazendo malabarismo — ora jogando facas ao ar, ora clavas de fogo. Não se cobra nada pelo espetáculo, mas é bom se o distinto cidadão que passa de carro contribuir com um trocado em reconhecimento ao trabalho. Também é de grande valor um aplauso, um sorriso, um gesto de incentivo. “As pessoas não costumam apoiar o nosso trabalho. Acham que o que estamos fazendo, é algo que aprendemos de um dia para o outro”, afirma Johny.

Por não cobrar nada pelas apresentações, uma das principais dificuldades do grupo é conseguir apoio financeiro. Segundo ele, há empresas patrocinando o projeto com valores simbólicos e com as impressões dos folhetos.

Mesmo não tendo apoio, Johny é reconhecido pelos projetos que coordena. Em sua casa no centro da capital, acumula vários troféus, como: bi-Campeão brasileiro na modalidade penta clown, que são corridas de monociclo, parada de mãos e jogando claves; um primeiro lugar na competição de resistência de dois diabolôs, que são ioiôs chinês; entre outros.

História

Segundo o dicionário Houaiss, malabarista é “aquele que, para divertir o público e ganhar a vida, exibe extrema habilidade de destreza de movimentos de corpo, especialmente com jogos que consistem em agarrar objetos atirados ao ar”. É uma das mais típicas artes de circo. Também está associado em geral com o mundo do circo.

Lamentavelmente, algumas pessoas o relacionam com sentido prejorativo. Malabarismo como atividades típicas de um "palhaço", sem levar em consideração que se trata de um contexto de atividades complexas que, para a sua aprendizagem, requer muitas horas de treino. Segundo estudos, praticar atividades como o malabarismo podem produzir mudanças significativas na estrutura do cérebro e melhorar seu funcionamento.

O malabarismo é uma técnica muito abrangente, que trabalha a concentração, atenção, lateralidade, coordenação motora, respiração, reflexos, etc… podendo ser associada a diversas técnicas terapêuticas com o objetivo de estimular diferentes áreas do organismo de forma lúdica. Uma opção que serve inclusive no tratamento de diferentes patologias.

Os eventos

Malabariando
Mistura do malabares com a educação; um pouco das artes do circo e do trabalho nas ruas. Acontece toda terceira segunda-feira do mês, na Praça Boa Ventura, no setor Vila Nova.
Grupo Trip Trapo
Contos de histórias indígenas de circo e teatro.
Forró de Lona
Pessoas se caracterizam como palhaço e apresentam números durante o show.
Favelhaço
União de grafiteiros e Djs; com o intuito de criticar os “vícios” que as pessoas têm.
Só querê fazê”
Reúne artistas de rua, músicos, palhaços, atores e criadores; um trabalho que vai além do circo e do teatro
Trabalho de rua
Trabalhos de malabarismos nos semáforos e praças.