|
Banda Girlie Hell. |
Em 2011 elas foram contempladas com a lei municipal de incentivo à cultura para a gravação do primeiro álbum, lançado pela Monstro Discos em março deste ano. A Girlie Hell não é apenas mais uma banda composta por garotas. São mulheres que se uniram para fazer Rock n’Roll a la The Runaways - sabem tocar, têm presença de palco, contagiam o público e, principalmente, amam o que faz. Na noite do dia 18 de abril, a banda goiana subiu ao palco do FNAC Café, da loja FNAC, no shopping Flamboyant, e tocou músicas do recente cd “Get Hard!”. Após 40 minutos de show, a vocalista Bullas Attekita, a guitarrista Júlia Stoppa, a baixista Fernanda Simmonds e a baterista Carol Pasquali concederam entrevista e contaram sobre as perspectivas da banda.
Vocês lançaram o primeiro cd recentemente, mas já haviam lançado outro trabalho. Qual é a diferença entre eles?
Carol Pasquali - O “Get Hard!” é o primeiro da banda. Já temos outra gravação, o EP “Shake Your Ass”, que faz parte de outra formação. O cd foi lançado há pouco mais de um mês e já estamos colhendo fruto. Fizemos uma turnê em São Paulo recentemente e a nossa expectativa é fazer mais shows para divulgar o cd e a banda. Temos outros planos para esse ano como clipes e outras músicas... Estamos sempre correndo!
Como foi o processo de gravação?
Fernanda Simmonds - Foi muito rápido. Quando o cd foi aprovado, mal tínhamos quatro músicas prontas e no projeto tínhamos mandado 11 faixas. O prazo foi muito curto para compormos e deixar tudo pronto para gravação. Como queríamos qualidade, ensaiávamos três vezes por semana cerca de três horas por ensaio. Foi pesado, suado, mas, em mais ou menos três meses, todas as músicas ficaram prontas. A baterista, Carol, gravou sua parte e foi fazer um intercâmbio de seis meses no exterior e ficamos gravando cordas e vocais. Neste meio tempo, ensaiamos com outra baterista, a Tê Manzi, para shows que não tínhamos como dispensar. Quando a Carol voltou, a gravação estava pronta.
Qual é a opinião de vocês sobre a cena alternativa atual?
Carol Pasquali - A cena independente e alternativa do Brasil tem crescido muito nos últimos anos, principalmente nos últimos cinco anos se tornado mais forte e unida. O publico, em termos de número, tem aceitado mais as músicas produzidas fora do mainstream.
E a receptividade do público quanto ao “Get Hard!” e a banda?
Carol Pasquali - Aqui em Goiânia e em São Paulo, que são locais em que já tocamos, o pessoal está aberto e receptivo, indo aos shows, pesquisando sobre a banda, comprando CD e camisetas, entrando em contato com a gente pelo Facebook e Twitter. Nossos shows se tornaram uma alternativa para divertimento nos finais de semana e, nossas músicas, uma opção na playlist das pessoas. Estamos tendo uma receptividade bem legal!
Como vocês definem o som da banda?
Carol Pasquali - O som da banda é rock e ponto final porque misturamos de tudo um pouco. Cada uma tem uma influência e as dividimos. Estamos sempre em constante mudança, escrevendo músicas novas e procurando inovar sempre. São influências do dia a dia, do nosso humor, do que a gente escuta, vive e das pessoas que estão ao nosso redor. Não tem um rock específico. É um rock geral, que vai do Metal ao Hard Rock.
E como foi tocar na FNAC?
Carol Pasquali - Foi o lugar mais inusitado que já tocamos, mas foi divertidíssimo. Um ambiente completamente diferente com equipe de palco muito boa. Muito divertido!
Quando e onde serão os próximos shows?
Carol Pasquali - Ainda neste mês vamos fazer uma mini tour com a banda Dominatrix, de São Paulo. Vamos tocar dia 27 no Metrópolis e, dia 28, no Cult 22, em Brasília. No dia 13 de maio vamos nos apresentar no festival Ponta Urbana, em Valinhos, São Paulo. Vai ter bandas legais, e da cena independente que estão em alta. E dia 27 de maio na Ambiente Skate Shop.