O famoso ditado goiano ganha forma com a exposição . |
“As esculturas de vacas em fibra de vidro são decoradas por artistas locais e distribuídas pelas cidades, em locais públicos como estações de metrô, avenidas e parques. Após a exposição, as vacas são leiloadas e o dinheiro é entregue para instituições beneficentes da cidade”, explica a diretora Ester Krivkin, da Top Trends, agência responsável pela “CowParade” no Brasil. São 62 vaquinhas com intervenção das mais variadas formas de artistas goianos. A mostra que começou em 14 de março ficará exposta por dois meses em vários bairros de Goiânia.
Com o investimento da Prefeitura de R$ 1,5 milhão, a Secretaria Municipal de Cultura quer movimentar a cena artística da cidade. E ela conseguiu, pois a exposição provoca diferentes reações. Ao mesmo tempo em que fomenta o trabalho dos artistas locais envolvidos nas produções também levanta o debate do alto valor de uso do dinheiro público. “Uma vaca decorada custar R$ 25 mil é muito dinheiro. E nada garante que esse investimento retornará em um leilão no final da exposição”, lamenta o professor Humberto Tahan.
Para a universitária Telma Sousa, “ver as vaquinhas espalhadas pela cidade alegra nosso dia”, comenta. “Pena que elas já estão sofrendo com vandalismo”, reclama o artista plástico André Arantes, mencionando o fato ocorrido ainda no primeiro dia da exposição com a obra de Siron Franco, no centro da cidade.
Importância, prioridades ou custos do que se pode chamar de “arte”, o fato é que Goiânia entra no circuito de uma das mais populares e aclamadas mostras públicas de arte do mundo.
Confira aqui os artistas selecionados: http://blitzcultural.blogspot.com.br/2012/04/50-artistas-goianos-foram-escolhidos.html
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