A ideia de criar o Diário surgiu em 2009, mas o primeiro capítulo só foi ao ar em fevereiro de 2010 e, o website, em março do mesmo ano. Cátia conta que começou o projeto para se forçar a produzir e não cair na mesmice.
A autora buscava fazer algo totalmente autobiográfico, mas percebeu que não conseguiria tratar livremente alguns temas e, então, criou a personagem Vírginia, “com ela posso ter mais licença poética para falar de algumas coisas que me incomodam ou até dilemas de pessoas a minha volta”, comenta satisfeita.
Em forma de diário ilustrado a designer procura explorar novas possibilidades de formatos e narrativas, a fim de tornar a leitura mais prazerosa e com uma mensagem mais agradável a cada capítulo. Para tanto, Cátia procura inspiração em “algum filme, alguma música, algo que simplesmente me toque e me dê um insight para alguma história”, conta.
O diário possui 17 capítulos em português sendo que, 10 deles também podem ser conferidos em inglês. Além de ilustrações especiais, sem ligação direta com a história central, que mesclam poesia e arte, como no caso da historinha “O que cabe em bolsa de mulher?” e uma versão do poema “A procura da poesia”, de Carlos Drummond de Andrade.
Além de conferir os capítulos do diário ilustrado, o internauta pode saber mais sobre o projeto, detalhes da criação dos capítulos, novidades sobre o mundo dos quadrinhos na internet e conhecer mais sites de webcomics.
Mudanças
O website sofre mudanças a cada capítulo a cada história nova. Segundo a designer a primeira grande mudança ocorreu no segundo capítulo, quando ela incluiu dois sentidos de leitura para a história (vertical e horizontal). “Também foi nele que abandonei a ideia de fazer páginas
que pudessem ser reaproveitadas para o meio impresso e decidi explorar
ao máximo a tela infinita do computador”, completa.
Depois disso, Cátia acrescentou também um mecanismo que possibilita ao leitor clicar na tela do computador e arrastar a história para ler. Segundo a autora essa não foi uma tarefa fácil já que não encontrou o código para isso logo nas primeiras pesquisas. “Alguns meses depois um
webquadrinhista chamado Daniel Queiroz, que na época estudava na UNESP e estava fazendo um TCC sobre webcomics, entrou em contato comigo me passando esse código, que ele criou e batizou de Compassus”, lembra.
Lessssgal. Curti muito esse tal de webcomic. Não sabia que isso era isso, rsrs. O trabalho da Cátia e do Daniel são excelentes hein! Muito bom!
ResponderExcluirQue bom que você curtiu! =)
ResponderExcluirEu também achei bem legal o trabalho deles... acompanho o Diário de Virgínia, por indicação de uma amigo, há algum tempo.
Abraço!